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CONCERTO DE APRESENTAÇÃO – MARTIM SOUSA TAVARES | Faro

#OCSorquestra

 

Para o seu primeiro concerto enquanto maestro titular, Martim Sousa Tavares propõe um programa que contém algumas das principais linhas daquilo que será a orientação artística e musical da Orquestra Clássica do Sul para o próximo triénio.

Em primeiro lugar, o maestro pretende que a OCS se relacione com o seu tempo, o seu espaço e a sua comunidade. Essa visão tem estado presente desde janeiro de 2023, com os programas de concerto escolhidos para abrir o ano, para o Concerto de Reis ou na música de câmara, sendo evidente a diversidade e equidade entre autores cuja música passamos agora a descobrir e relembrar.

É nesta perspetiva que o concerto se abre com The Unanswered Question de Charles Ives, uma das obras mais paradigmáticas e profundas do modernismo, daquelas que nunca perdem a sua validade. Uma partitura que nos faz questionar o estado das coisas, tal como a arte pode e sabe fazer tão bem.

De seguida, sem interrupções, a música de Ives irá transformar-se na Fantasia on a Theme by Thomas Tallis do britânico Ralph Vaughan Williams. Aqui, a mensagem é outra. Trata-se da importância de preservar a ligação ao passado, mantendo vivas as tradições através dum olhar fresco. Nos próximos anos, a OCS irá caracterizar-se por uma relação orgânica com a música de todos os tempos, trazendo uma abordagem renovada para aquilo que, para outras orquestras, poderá ser rotineiro e mais do mesmo. No fundo, "ver novas todas as coisas", como disse Inácio de Loyola, e como fez Vaughan Williams ao transformar esta música com quase 500 anos de vida em algo novo e surpreendente, que ouvimos sempre como se fosse a primeira vez.

Por fim, a celebração. Porque a música também é um ritual de encontro e ver uma orquestra ao vivo deve ser motivo de júbilo. A obra escolhida para o efeito é a quarta sinfonia de Beethoven, música de excelência que atravessa os mais variados estados da psique humana, conduzindo os ouvintes numa viagem que terminará animada pelo virtuosismo dos músicos da OCS, que são, a toda a hora, os principais personagens da história de excelência que a OCS vem contando há mais de 20 anos.

 

Programa


CHARLES IVES (1874-1954)

The Unanswered Question (A pergunta sem resposta)

 

RALPH VAUGHAN WILLIAMS (1872-1958)

Fantasia on a theme by Thomas Tallis (Fantasia sobre um tema de Thomas Tallis)

 

(Intervalo)

 

LUDWIG VAN BEETHOVEN (1770-1827)

Sinfonia nº 4 em si bemol maior, Op. 60

 

60 minutos, Duração


Orquestra Clássica do Sul

Martim Sousa Tavares, Maestro Titular

 

5 de fevereiro (domingo)

FARO

Teatro das Figuras

18h00

Bilhetes: 10€ > www.bol.pt

Informações: T: 289 888 100

 

Orquestra Clássica do Sul e Teatro das Figuras , Organização

 

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MARTIM SOUSA TAVARES – MAESTRO TITULAR

Martim Sousa Tavares é natural de Lisboa, onde nasceu em 1991.

Formado em Ciências Musicais e Direcção de Orquestra entre Lisboa, Milão e Chicago, cumpriu este percurso com honras académicas e bolsas Fulbright e Eckstein Foundation.

Funda em 2014 em Brescia a Orchestra di Maggio, seguindo-se em 2019 a Orquestra Sem Fronteiras, com sede em Idanha-a-Nova e que se apresentou em mais de 100 localidades entre Portugal, Espanha e Brasil, tendo vencido em 2022 o Prémio Carlos Magno para a Juventude, do Parlamento Europeu e o prémio de música da Mirpuri Foundation.

É maestro titular da Orquestra Clássica do Sul desde janeiro de 2023 e a sua atividade recente inclui concertos com a Orquestra da Rádio Nacional da Roménia, Orquestra Gulbenkian, Orquestra Metropolitana de Lisboa, Orquestra Filarmonia das Beiras e Orquestra do Norte.

Desenvolve uma atividade intensa no âmbito da comunicação cultural, tendo assinado mais de 150 programas na RTP2, RTP Palco e Antena 2. No jornal Observador mantém uma newsletter e um podcast semanal: o mais ouvido em Portugal no domínio da música.

Colabora regularmente com o teatro e, enquanto autor, destacam-se a música para Vita & Virginia, apresentado no Teatro São Luiz em 2021, a ópera infantil O Anel do Unicórnio, estreada em 2021 e apresentada em sete cidades, e Uma Outra Bela Adormecida, a partir do conto de Agustina Bessa-Luís, numa coprodução do Teatro Nacional de São João, Lu.Ca - Teatro Luís de Camões, Cineteatro Louletano e Centro Cultural Raiano com estreia em Janeiro de 2023.

No ramo da direção artística, concebeu A Boca do Lobo, um ciclo de música clássica no Lux-Frágil, assumiu a coordenação do programa cultural da candidatura de Aveiro a capital europeia da cultura em 2027 e é diretor do Festival de Sintra a partir de 2023.

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