03/06
FARO
Teatro Lethes
19h00
Bilhetes: 7€
Reservas: Teatro Lethes 289 878 908
+Info: (OCS) 289 860 890
Entrada sujeita à limitação da sala
Modernismo Francês
Perspetivas e contraponto entre os movimentos avant-garde parisienses e o rigor da tradição. Um concerto com obras de Georges Auric e Darius Milhaud e do seu professor Vicent D'Indy.
Obras de G. AURIC, D. MILHAUD, V. D’INDY
Programa
GEORGES AURIC (1899 – 1983)
Trio
I. Décidé
II. Romance
III. Final
DARIUS MILHAUD (1892- 1974)
La Cheminée du roi René, op. 205
I. Cortège
II. Aubade
III. Jongleurs
IV. La maousinglade
V. Joutes sur l'Arc
VI. Chasse à Valabre
VII. Madrigal nocturne
VICENT D'INDY (1851 – 1931)
Suite em estilo antigo, op.24
I. Prélude. Lent
II. Entrée. Gai et Modéré
III. Sarabande. Lent
IV. Menuet. Animé
V. Ronde française. Assez animé
Agrupamento:
Luis Miguel Garcia, Stefania Bernardi, Flautas
David Fresquet, Oboé
Pedro Nuno, Clarinete
Joaquim Moita, Fagote
Todd Sheldrick, Trompa
João Mogo, Trompete Trumpet
Jan Pipal, Emilian Petrov, Violinos
Ivetta Natzkaya, Viola
Ana Luisa Marques, Violoncelo
Organização: Orquestra Clássica do Sul
Apoio: Teatro Lethes
Duração: 60 minutos s/intervalo
Notas ao Programa
No rescaldo da Primeira Guerra Mundial em Paris, em paralelo ao Cubismo e ao Surrealismo, surge um movimento de avant-garde musical, de oposição ao Romantismo germânico e ao Impressionismo francês, liderado por Jean Cocteau e Erik Satie – este ficaria a ser conhecido como o 'Grupo dos Seis' e contava entre outros com os nomes de Darius Milhaud e George Auric.
Uma das suas primeiras colaborações foi na composição do ballet Les Maries de la Tour Eifel de onde mais tarde Auric aproveitaria material para compor em 1938 o seu Trio para oboé clarinete e fagote.
Um ano mais tarde (em 1939) Milhaud escreve La cheminée du roi René para Quinteto de Sopros, também adaptando música que tinha escrito para um filme de Raymond Bernard.
Apesar das tendências modernistas, tanto Auric como Milhaud foram alunos de Vincent D'Indy na Schola Cantorum, onde se valorizava o rigor e a ordem dos grandes clássicos, bem patente na sua Suite em Estilo Antigo de 1886.